Suspeita de matar empresário chega na delegacia usando capuz Foto: Reprodução/Print de vídeo do portal G1
A mulher suspeita de matar o namorado com um brigadeirão envenenado no Rio de Janeiro se entregou à polícia na noite desta terça-feira (4) e foi presa. Júlia Andrade Cathermol Pimenta havia prestado depoimento no dia 22 de maio e, desde então, era considerada foragida. No dia da oitiva, o delegado responsável pelo caso disse que não havia base legal para prendê-la.
De acordo com o portal G1, a polícia acredita que Júlia teria recebido ajuda para se esconder na Região dos Lagos. Nesta terça, a advogada da mulher confirmou que ela se entregaria. Também nesta terça, a mãe e o padrasto de Júlia, Carla Cathermol e Marino Leandro, prestaram depoimento.
SOBRE O CASO
A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga desde o último dia 20 o assassinato do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 45 anos. A suspeita é de que ele foi envenenado pela namorada Júlia Andrade Cathermol Pimenta no apartamento onde morava, no bairro do Engenho Novo, Zona Norte do Rio.
Quando foi descoberto, o corpo da vítima já estava em avançado estado de decomposição. O empresário não era visto desde o dia 17 de maio, quando recebeu da namorada um brigadeirão – a suspeita é de que o doce estava envenenado. Ao depor à polícia, a mulher alegou que não tinha conhecimento da morte de Luiz.
Imagens de câmeras de segurança mostram, no entanto, que ela esteve no apartamento em mais de uma ocasião quando o homem já estava morto. Antes de desaparecer, ela voltou ao condomínio para buscar o cartão de uma conta conjunta com o namorado, entregue por correspondência.
Além disso, segundo a Polícia Civil fluminense, a namorada contou com a ajuda de uma comparsa para dar fim aos bens da vítima, incluindo o carro dele, vendido por R$ 75 mil. Uma outra mulher suspeita de envolvimento no crime, a cigana Suyany Breschak, foi presa no dia 28 de maio. A polícia chegou até ela depois de localizar o veículo em Cabo Frio com um receptador.
Suyany confessou ter ajudado a suspeita a se desfazer dos pertences da vítima, e disse que a autora teria uma dívida de R$ 600 mil com ela. Ela também disse que Júlia permaneceu no apartamento após a morte do namorado – informação confirmada por imagens de câmeras de segurança.
Em mensagens de texto, a namorada de Luiz teria se queixado à comparsa sobre o cheiro forte exalado pelo cadáver em decomposição. Ela também teria se passado pelo empresário em trocas de mensagens pelo celular dele com outras pessoas.
*Com informações AE
por Pleno News
Por: Donizete Bernardo Santos