Tendo Bagattoli ao seu lado, as coisas ficam ainda menos difíceis
Sérgio Pires
Não há ainda, em Vilhena, uma certeza sobre como será a disputa pela prefeitura. O delegado Flori Cordeiro Júnior, que vai à reeleição, contudo, pode contar com um apoio vital para sua intenção de um segundo mandato. É bastante provável que o senador Jaime Bagattoli, o político hoje com maior apoio no Cone Sul, abrace a candidatura de Flori, provavelmente indicado um nome do PL como vice. A oposição começa a se mexer também, principalmente preparando um nome que venha dos Donadon, um sobrenome que ainda tem prestígio eleitoral na cidade. Na última eleição suplementar, quando Flori foi eleito, ele venceu fácil a Rosani Donadon, o nome escolhido pela família para entrar na disputa pela Prefeitura. O policial federal ganhou com ampla maioria, alcançando mais de 30 mil votos, com 63 por cento da preferência do eleitorado, contra 37 por cento de Rosani Donadon. Os primeiros meses de governo para o prefeito de Vilhena foram muito difíceis, principalmente em razão de contratações privadas para atendimento na saúde pública, o que lhe causou grandes dores de cabeça e muitas críticas. Contudo, no andar da carruagem, o governo municipal foi se encontrando e hoje o prefeito interino, que vai à reeleição, está em alta. Tendo Bagattoli ao seu lado, as coisas ficam ainda menos difíceis.