O Partido Liberal de Rondônia (PL), liderado pelo Senador Marcos Rogério parece que está se desmanchando em todo o Estado. A sigla, que deveria estar dando as cartas no jogo político de 2024 em Rondônia não passa de coadjuvante e parece estar à deriva. Muita gente saindo do partido e migrando para outras siglas na janela eleitoral. A cada semana o partido se esvazia e, caso o senador não haja rápido, elegerá poucos vereadores e prefeitos nos 52 municípios. Essa previsão por si só seria um desastre para o principal partido conservador do País. Nos grandes municípios como Porto Velho e Ji-Paraná, por exemplo, o PL não tem chance alguma de eleger prefeitos. Nos bastidores políticos há quem acredite que nem mesmo se o líder maior da sigla, Jair Bolsonaro, pedir voto por esses candidatos a prefeitos do partido nos municípios, livrará o PL da derrota. A pergunta é: por onde anda Marcos Rogério? Poque ele está ausente e deixando o partido em estado falimentar? Ao que parece, o Senador está mais preocupado com sua reeleição de 2026, negligenciando a eleição deste ano que pode ser fundamental para seus objetivos daqui a dois anos. No próximo ano estarão em disputa duas vagas para o Senado, e Marcos Rogério terá nomes de peso para a disputa: Um desses nomes é o do governador do Estado, Marcos Rocha. O outro é a deputada e ex-colega de partido, Silvia Cristina, que é do partido, mas está de conchavo com o PP de Ivo Cassol. Indo para a questão mais conspiratória, todos sabem que Marcos Rogério já foi pupilo do ex-senador Acir Gurgacz, do PDT, partido que é esquerdista histórico. No jogo do poder, Marcos Rogério pode estar simplesmente fazendo vistas grossas para favorecer o crescimento das candidaturas da esquerda rondoniense que vai de mal a pior. Como senador conservador, Marcos Rogério certamente está enfrentando muitas dificuldades para manter suas regalias e, para isso pode ter assumido um pacto com o Governo Federal, seja na liberação de emendas, seja na nomeação de cargos importantes. Essa ação egoísta pode trazer consequências para o Senador rondoniense já nas próximas eleições. Ao não lançar vereadores e prefeitos bolsonaristas ele estará jogando fora não apenas o trabalho político conservador em nível estadual: estará também enterrando sua carreira política.