A demanda pelos atendimentos voltados à saúde mental aumentou mais de 40% desde a pandemia do novo coronavírus que teve início em 2020, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da capital.
Os casos mais frequentes são de depressão grave, pacientes que pensam em tirar a própria vida (ideação suicida), tentativas de suicídio, psicose e dependência química. Problemas que afetam crianças, adolescentes, adultos e idosos.
Alguns desses casos são resultantes do luto provocado pela perda de parentes durante a pandemia da covid-19, de acordo com Luís Fernando Pires dos Santos, que faz parte da Coordenação de Saúde Mental da SMS de Natal. Ele conta que para lidar com esse tipo de demanda de maneira mais eficiente, foi montada uma estrutura específica na Unidade Básica de Saúde (UBS) de Candelária.
“Montamos um centro permanente de referência de luto na UBS de Candelária que recebe diversos casos e também demandas do pós pandemia. [Os atendimentos] são regulados pelos serviços de saúde da atenção primária e média complexidade de todos os 05 distritos sanitários da capital”, detalha.
A alta na procura, no entanto, esbarra na falta de investimento que o setor já vinha sofrendo há alguns anos, tanto em nível municipal, quanto estadual e federal, já que a responsabilidade pela política de atenção à saúde mental é compartilhada entre Estados, prefeituras e União.
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