Ele precisa ser um homem experiente no serviço à Igreja e aos irmãos. Precisa ser amoroso, paciente, humilde e disposto a servir ao próximo. Conhecer bem a Bíblia, a palavra de Deus. Buscar o Senhor em oração. Esse é o perfil ideal do pastor da Igreja Cristão Maranata, segundo o vice-presidente da ICM, Alexandre Gueiros. Hoje, a Igreja possui quase 5 mil pastores que exercem o ministério de forma voluntária, o que torna desnecessária a prática de coleta de ofertas e campanhas financeiras nos seus templos.
Igreja Maranata — Foto: Divulgação
Um pastor da ICM não precisa ter o curso de Teologia, que leva quatro anos. A Igreja chama isso de Ministério Leigo. O pastor pode levar muito mais tempo sendo preparado.
A Igreja Cristã Maranata observa com cuidado a vocação para o Ministério Pastoral. Observa as experiências, o amadurecimento daquele candidato a pastor e os fiéis contribuem percebendo as evidências do chamado para o pastoreio.
Gueiros explica que a escolha de um pastor é realizada mediante o exame do testemunho do candidato. “Primeiramente um grupo de pastores da região onde o candidato vive examina sua vida, se o seu comportamento, sua conduta com o que é recomendado no Novo Testamento e se ele tem o perfil acima indicado. Esse grupo leva então sua candidatura ao Conselho da Igreja, que procede a um novo exame do nome proposto. Nas duas instâncias os pastores oram, pedindo o conselho do Senhor sobre o assunto. Entendendo que o Senhor aprovou o candidato, ele é então ungido com imposição de mãos dos pastores”.
Ordenar um pastor leva tanta alegria à Igreja porque significa que a Igreja percebeu a vocação. Todos então oram a Deus para que isso se concretiza na vida do novo obreiro, o que é conhecido como “o chamado”.
Para melhor entendimento, existe um processo de desenvolvimento na ICM. O candidato amadurece, aprende a lidar com os fiéis e, aos poucos, sua responsabilidade aumenta.
Entenda a evolução e o crescimento dentro da Igreja: o candidato se torna Obreiro, depois Diácono, em seguida Ungido ao Ministério da Palavra e, finalmente, Pastor.
“O pastor paulatinamente assume atribuições de maior responsabilidade na denominação, uma vez verificada sua fidelidade ao Senhor e seu amor à Igreja e à Obra do Senhor. Ele pode ser escolhido para supervisor de uma área (que engloba um conjunto de igrejas e pastores), depois de uma região (que compreende um conjunto de várias áreas)”, explica o vice-presidente da ICM.
“O pastor é um homem temente a Deus e que sabe tratar com amor e consideração os pastores de outras denominações, entendendo que o Senhor requer de cada um de acordo com o entendimento que tem da Obra de Deus. Por essa razão, os pastores da Maranata procuram sempre manter um bom relacionamento com irmãos de outros grupos evangélicos”, continua.
5 características de um Pastor da ICM
A Igreja se inspira na Bíblia (Efésios 4:11) para definir as cinco características de seus Pastores:
oApóstolo (Que leva a mensagem em longas distâncias);
oProfeta (É usado por Deus para apontar o Seu projeto);
oEvangelista (Leva a mensagem àqueles que não conhecem a Deus);
oApascentador / Pastor (Cuida do rebanho com amor);
oDoutrinador (Aquele que ensina a doutrina bíblica).
Igreja Maranata — Foto: Divulgação
Recursos voltados para outras ações
Como não há qualquer remuneração para seus Pastores, todo recurso da ICM se volta para construção de templos no Brasil – todos eles têm as mesmas características, sem diferenciação por bairros ou áreas sociais.
As verbas da Igreja são direcionadas também para comunicação, ações sociais, ações evangelísticas, projetos ambientais, socorro aos mais necessitados e vítimas de catástrofes naturais, além de diversas outras ações de caráter religioso e social.
A administração centralizada dos recursos financeiros permite que a ICM aja em todo o País, redistribuindo e aplicando na construção de Maanains, aquisição de imóveis, construção e estruturação dos templos para a realização dos cultos.
Cultos só para alimento espiritual
A ICM não trata de assuntos de ordem financeira em seus cultos, encontros e seminários nos Maanains. Não faz campanhas para levantamento de recursos nem coletas de ofertas em seus cultos e reuniões.
Os cultos são exclusivamente para o alimento espiritual, para o renovo da experiência de salvação dos membros, para um encontro com Deus e a possibilidade de adorá-lo;
A ICM também não critica, nem se posiciona contra as outras denominações que adotam outros modelos de relação do Pastor com a instituição. O objetivo da Igreja é testemunhar a experiência e, com isso, ser percebida de forma diferente e séria, em tempos de tantas variáveis que se apresentam na esteira do Cristianismo.
Por Assessoria.