Secretário-geral do PS advertiu hoje que o crescimento económico sustentado do país é incompatível com crises políticas frequentes.
Lusa
3 de Janeiro de 2022 às 19:52
O secretário-geral do PS advertiu esta segunda-feira que o crescimento económico sustentado do país é incompatível com crises políticas frequentes no país e com “governos provisórios de dois anos” e considerou essencial a existência de estabilidade política.
Esta posição foi transmitida por António Costa no final do discurso com que encerrou a apresentação das linhas gerais do programa eleitoral do PS — sessão que se realizou no Parque Mayer, em Lisboa.
Na parte mais política da sua intervenção o líder socialista defendeu que Portugal tem pela frente “um conjunto muito importante de tarefas: Vencer a pandemia, focar na recuperação e possuir a ambição de progredir e ir mais além”.
“Para que isto seja possível, é necessário um Governo que olhe para o país e mantenha a estabilidade das políticas nos próximos quatro anos”, disse, deixando depois uma advertência.
“Para responder a estes desafios, não podemos andar de crise em crise, não podemos viver em governos provisórios de dois anos. Precisamos de um Governo estável para os próximos quatro anos”, declarou.
Segundo António Costa, o PS apresenta-se às eleições legislativas antecipadas de 30 de janeiro próximo “para assegurar a estabilidade no país, mas também para responder a compromissos concretos em relação às famílias e empresas que constavam do [chumbado] Orçamento do Estado para 2022”.
“Já sabemos que, sem uma maioria do PS, esses compromissos não podem passar na Assembleia da República. É preciso colocar o foco na recuperação e para isso é necessária estabilidade”, argumentou, numa intervenção em que prometeu repor com efeitos retroativos a 01 de janeiro deste ano todas as medidas que faziam parte do Orçamento chumbado, designadamente em matéria de pensões e de desagravamento fiscal.
PMF // JPS
Lusa/Fim
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Por: Dion Motsinger
Fonte/Referência: https://www.cmjornal.pt/politica/detalhe/portugal-nao-pode-andar-de-crise-em-crise-com-governos-provisorios-de-dois-anos-diz-costa